Forum Português de Música

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informação sobre a morte de Oliveira e Silva

murtosa
Homem abatido a tiro por razões passionais
ciúmes Crime foi cometido à hora de jantar num restaurante da praia da Torreira Dezenas de clientes assistiram a tudo sem poder fazer nada ana ribeiro

O agressor entrou no restaurante, decidido, e dirigiu-se directamente à mesa do casal


José Carlos Maximino

"Tu, hoje, vais morrer! E tu também!" Estas terão sido as únicas palavras que o agressor dirigiu, de caçadeira em punho, ao casal, antes de disparar.

Diz quem viu que foi um tiro único, disparado "a um metro ou metro e meio da vítima", que tirou a vida, anteontem à noite, a António Oliveira Silva, perante os olhares atónitos de dezenas de clientes de um restaurante da praia da Torreira, Murtosa.

Estariam entre 30 a 40 clientes, famílias inteiras, com crianças, a jantar tranquilamente, quando um homem de caçadeira em punho e passo decidido entrou pela sala. Foi direito à mesa do canto e, num ápice, ainda ecoavam as poucas palavras que dirigiu ao casal, ouviu-se o estrondo e viu-se a vítima a cair prostrada.

Preparado com minúcia

"Acertou-lhe em cheio no coração", confirma Pedro Fernandes, um dos donos do restaurante, que se encontrava noutra dependência no momento do disparo, lembrando que, quando entrou na sala de jantar, o que viu foi "aquela gente toda em pânico e sem perceber o que tinha acabado de acontecer ali mesmo à frente dos seus olhos".

Conforme o JN noticiou ontem, o crime, que tudo indica terá sido cuidadosamente preparado, aconteceu por volta das 21 horas e vitimou António Oliveira Silva, de 72 anos, um músico, natural de Estarreja, com residência em Lisboa e casa de praia (um apartamento) na Torreira, que não resistiu aos ferimentos e já chegou morto ao Centro de Saúde da Murtosa.

O agressor, um guia turístico de 58 anos, residente no Porto, não ofereceu resistência à detenção nem tentou fugir. É um ex-companheiro da mulher, de 48 anos, que se encontrava a jantar com a vítima, e que nunca se terá conformado com o fim da relação.

Vai, agora, aguardar julgamento em prisão preventiva. Tanto quanto se sabe, a vítima já se teria queixado, anteriormente, na GNR, de ameaças.

Depois de uma noite mal dormida, o dono do restaurante, dá, agora, graças a Deus por não ter havido mais vítimas. "Podia ter sido muito pior", comenta Pedro Fernandes.

Re: informação sobre a morte de Oliveira e Silva

Uma pessoa vê um filme americano, e já nem fica impressionado quando vê alguém a ser atingido por uma bala. A violência passou a ser o dia-a-dia das nossas televisões sem que isso nos choque por aí além. O resultado é que hoje em dia vivemos num mundo violento, e as cenas que já não nos chocam na televisão tornam-se realidade. E dá nisso. Perdemos um amigo, um músico, um grande homem tal e qual vemos nos filmes. Só que quando tudo se passa ao vivo, fora dos cinemas, apercebemo-nos que afinal, é muito triste viver num mundo assim.
Adeus António, até sempre!