Gostava de trocar amizade com pessoas portuguesas que gostem da música clássica; eu moro próximo à fronteira, na zona de Bragança-Vinhais.
É algo que imagino alguns já considerarám raro nestes tempos de hoje em dia, nos que há tempo para quase todo excepto para estabelecer relaçoes de AMIZADE dignas de tal nome. A minha experiência com alguns amigos, quer em Portugal quer cá em Galiza é que se começa pola música clássica e logo os horizontes podem-se ir abrindo a outros âmbitos da própria música em particular e da cultura em geral.
Quanto à música clássica, é surpreendente como se podem descobrir novas peças, autores e versoes até entao desconhecidos. No que diz respeito a pessoas a este lado da fronteira, tenho uma certa satisfaçao de ter-lhes feito reparar no acervo da música clássica portuguesa.
Fique claro que eu nao tenho qualquer ligaçao "profissional" à música, que nunca estudei: nao sei tocar qualquer instrumento nem solfejar.
Infelizmente, tampouco tenho todo o tempo que quereria para compartilhar este lazer, mas comprometo-me a fazer o possível, dentro da minha disponibilidade, para trocar amizade, ideias, gravaçoes...
Se houver alguém interessado, para um primeiro contacto escrever para:
bseivane@yahoo.com.br
Caro galego.
Em vez de esperar, em vão, que alguém daqui lhe envie “mails”, e uma vez que já demonstrou interesse por poemas musicados, podia colocar aqui alguns, de autores galegos, com a indicação de quem os musicou. Seria cultura geral, sem sair do âmbito deste fórum ... e podia ser que alguém quisesse trocar outros consigo.
Para começar, veja lá se sabe qual o português que, na década de 1960, musicou, como canção de protesto contra a guerra nas colónias portuguesas, esta tradução dum poema de Rosalia de Castro:
“Este parte, aquele parte,
E todos, todos se vão.
Galiza, ficas sem homens
Que possam cortar teu pão.
Tens, em troca, órfãos e órfãs,
Tens campos de solidão.
Tens mães que não têm filhos,
Filhos que não têm pão.
................................................”
Se não souber, pode ser que algum português se lembre.
E como é o original? Eu não li as obras dela, o que é imperdoável para quem fala o “verbo de Camões”, que era de ascendência galega.
Obrigado cara senhora.
Enfim, eu proponho mas evidentemente nao posso fazer mais nada. Nao posso por razoes pessoais entrar em Internet com freqüência, daí o meu oferecimento.Quem quiger trocar comigo, só é escrever.