Forum Português de Música

Fórum onde se discute música clássica e cultura em geral.

 

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Re: São coisas diferentes

O que eu pretendi dizer é que não faltam grandes interpretações dos concertos de Brahms ou das sinfonias de Tchaikovski.

Assim sendo, não se compreende que uma orquestra portuguesa também grave essas obras pois haverá certamente muito poucos compradores e assim deitou-se dinheiro fora.

Ainda quanto à opção da Orquestra do Porto de gravar esses discos:

Onde estiveram à venda?
Quais as referências nas revistas da especialidade?
Quantos discos se venderam?

Continuo a pensar que seria muito mais útil para os portugueses que gravassem a nossa música, que a divulgassem, ou não é o nosso dinheiro que faz funcionar a Orquestra do Porto?

As sinfonias de Freitas Branco foram gravadas nos anos 50 pela Emissora Nacional e depois nos anos 70/80 por uma orquestra húngara – mas não havia nesse tempo uma orquestra nacional de qualidade para o fazer. Mas agora, segundo dizem, há.

Desculpem este desabafo mas que vejo eu em Espanha, França ou Inglaterra? A música dos seus compositores a ser divulgada.

E nós gravamos Brahms e Tchaikovski!

Que parolice…

Re: Re:

>>>Que parolice…<<<

É uma maneira de ver as coisas.
Tenho vários LPs de orquestras espanholas interpretando Brahms e Tchaikovsky.
Há quem considere parolices acharmos que só os outros é que podenm gravar Brahms e Tchaikovsky.
Quanto a Freitas Branco, vai ver que Cassuto resolve isso, é uma questão de tempo.
A orquestra do Porto não tem peso comercial para conseguir editar música portuguesa no estrangeiro. A orquestra do Algarve tem.
O que é preciso é calma.

Concordo

Qual é o país onde as orquestras locais não gravam Brahms e Tchaikovski? São todos parolos?

Pois é... Assim nao vamos lá...

Pois...
Uma coisa é gravarem esses romanticos e conseguirem fazer interpretaçoes que sao consideradas pelos menos "relevantes". Outra é fazerem interpretaçoes que só quem nao conhece o que já existe ou algum desprevenido, irá comprar. A ténue diferença entre o que faz história e as ediçoes destinadas a serem "monos" que um dia serao vendidas a cinquenta centimos para desampararem a loja...

Re: AFINAL NÃO ESTOU TÃO SÓ

Ainda a propósito da gravação do Concerto de Piano nº 2 de Brahms pela ONP, hoje, no PÚBLICO, Catarina Fernandes, escreve:

“… Seria porém desejável que o excelente nível da generalidade dos instrumentistas da ONP pudesse também ser posto ao serviço de gravações de música portuguesa."