É uma maneira de ver as coisas.
Tenho vários LPs de orquestras espanholas interpretando Brahms e Tchaikovsky.
Há quem considere parolices acharmos que só os outros é que podenm gravar Brahms e Tchaikovsky.
Quanto a Freitas Branco, vai ver que Cassuto resolve isso, é uma questão de tempo.
A orquestra do Porto não tem peso comercial para conseguir editar música portuguesa no estrangeiro. A orquestra do Algarve tem.
O que é preciso é calma.
Pois...
Uma coisa é gravarem esses romanticos e conseguirem fazer interpretaçoes que sao consideradas pelos menos "relevantes". Outra é fazerem interpretaçoes que só quem nao conhece o que já existe ou algum desprevenido, irá comprar. A ténue diferença entre o que faz história e as ediçoes destinadas a serem "monos" que um dia serao vendidas a cinquenta centimos para desampararem a loja...
Ainda a propósito da gravação do Concerto de Piano nº 2 de Brahms pela ONP, hoje, no PÚBLICO, Catarina Fernandes, escreve:
“… Seria porém desejável que o excelente nível da generalidade dos instrumentistas da ONP pudesse também ser posto ao serviço de gravações de música portuguesa."