Não conheço a orquestra de Coimbra para sobre ela poder considerar o que seja. Sei que em Portugal existem poucas, exibem qualidade diversa e estão geograficamente muito mal distribuídas, como tudo o resto neste país.
Daí que, teoricamente, fere-me ouvir alguém pedir para fechar uma orquestra fora de Lisboa ou do Porto, arrepia-me!
Arrepia-me que Lisboa tenha várias orquestras subsidiadas por entidades públicas enquanto que não há dinheiro para subsidiar a das "Beiras", a do "Baixo Alentejo", uma outra no Minho e em Trás-os-Montes, pelo menos!
Há falta de dinheiro, todos sabemos, mas quando ainda por cima o vemos a ser distribuído sempre pelos mesmos é muito estranho ver alguém pedir o encerramento de uma em Coimbra e não a pugnar pelo incremento da sua qualidade.
Caros forenses
Eu não estou a pedir para fecharem a orquestra de Coimbra...
O que eu quero dizer é que neste pais se distribui o dinheiro pelas instituições tendo em conta o nível de conhecimentos ou influências da pessoa que está a frente e não da sua competência e qualidade.
Só assim se explica que tenham tentado fechar a Orquestra das Beiras para desviar o subsídio para a orquestra de Coimbra.
Isto são tudo jogos de interesses e tachos, pois quando fecharam as Beiras o então director artístico (Lourenço) não se importou porque estava já contactado para assumir o cargo de Director Artístico da Metropolitana, mas como é uma nulidade e de uma incompetência conhecida no meio musical, os músicos da metropolitana recusaram trabalhar com ele.
Ora os planos saíram-lhe frustrados, é então que aparece a Universidade de Aveiro a tentar pegar na Orquestra das Beiras mas com a condição de o Lourenço ser o director artístico… “ Tem de manter o Tacho”
Na Orquestra de Coimbra esta lá o Virgílio Caseiro que deve ter conhecimentos influentes, pois só assim se explica que esteja com o cargo de maestro e director da orquestra de Coimbra, este senhor para quem não sabe, quando a orquestração tinha por ex.: 2 flautas 2 fagotes, como só tinha um de cada punha um clarinete a fazer o papel da 2ª flauta e o uma trompa o de 2º Fagote, ou seja reorquestrava todo o reportório de Mozart, Hayden… etc… De onde apareceu esta personagem???? Só neste pais…
Agora o Maestro Álvaro Cassuto saiu da Orquestra do Algarve, foi para lá o Osvaldo Ferreira, mais uma inacreditável, como é possível acontecer uma coisa destas, este senhor pura e simplesmente não sabe dirigir, tem um currículo falsificado ou no mínimo exacerbado, pois não consigo acreditar que ele tenha sido assistente do Abbado tal a incompetência.
Por isto e muito mais, as orquestras quando fecham não é por acaso, pois tudo é feito consoante a necessidade deste ou aquele tacho, a qualidade nunca é posta em primeiro lugar para se subsidiar ou não este ou aquele projecto.
Um dia destes a Orquestra metropolitana também acaba pois qualidade é coisa que passa ao lado da cabeça da Gabriela Canavilhas.
Quem me dera que florescessem Orquestras por esse pais fora, mas com o mínimo de qualidade e com pessoas competentes, os tachos tem de acabar.
Pelo que leio, escrito por si, são todos uns incompetentes. Já agora, que tal se acha como músico? aposto que muito competente, muito sério e muito apto a dirigir qualquer orquestra.
Mas também lhe digo que a melhor maneira de lutar contra os tachos e a incompetência, quando se é honesto, é dar a cara e denunciar com objectividade esses casos. E não venha com medos de represálias! A cobardia só favorece esses "incompetentes" que denuncia. Ninguém o toma a sério. Ninguém se põe do seu lado.
O melhor mesmo é acabarem com todas as orquestras e escolas de música e pôr os compositores a guardar ovelhas.
País do caraças! Não passamos duma provinciazita de Espanha.
A questão que agora coloca, se bem entendi, o tráfico de influências entre a mediocridade instalada, não foi de todo perceptível no texto anterior.
Sempre lhe digo, no entanto, se pretende investir nesse assunto deverá fazê-lo a tempo inteiro e constituir larga equipa. É obra para décadas...
Cumprimentos
ps: estimado Virgílio, uma província de Espanha? Não me parece, todas com raras excepções desenvolveram-se exponencialmente nos últimos 20 anos!
