O livro mencionado é este
http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-/1872639461/002-1479121-3936842?v=glance

O livro tem um capitulo final onde são apenas listados nomes de talentos promissores onde se poderia incluir guitarristas como o Julio Guerreiro.
Julgo que actualmente o standard de nivel técnico é muito elevado na guitarra. Assim para ter uma carreira marcante a nivel internacional pode não bastar ganhar concursos internacionais é necessário ser original explorando repertório menos tocado ou divulgando novas obras.

A propósito de guitarristas portugueses com percurso internacional:
os Madredeus, o grupo português mais conhecido internacionalmente, vão participar no festival de guitarra de Barcelona. A sua inclusão neste festival temático é perfeitamente justificada. A base instrumental do grupo assenta na guitarra tocada com técnica clássica, o que é um caso quase singular na musica ligeira. É curioso como um grupo com um som que tem uma forte identidade portuguesa, não precisa de utilizar a guitarra portuguesa, o instrumento nacional por excelência. Os recursos harmónicos e tímbricos desta são muito mais limitados do que da guitarra clássica.

continuam a não haver obras para Guitarra Portuguesa!

É que Verdes Anos, só em Quarteto de Cordas, e sem Guitarra Portuguesa, fica sem sal!

Concordam?

Um dia destes, um construtor e tocador de guitarra portuguesa, cujo nome não fixei - infelizmente, pois me pareceu muito sabedor - numa apresentação que fez, no CCB, aconselhou a compra do disco com o recital de Carlos Paredes em Frankfurt porque ele apresenta o músico no cume da perfeição técnica.
Onde estará, à venda, uma tal preciosidade?

Erratum: lamentavelmente, esqueci-me de tirar o acento que as palavras terminadas em "mente" já não levam, há uns poucos de anos.

Creio que pode encontrar esse e a maior parte dos discos de Carlos Paredes na maior parte das boas discotecas, na Roma, nas FNACS, etc. Não considero porém esse o melhor disco do artista, pois o auge de Paredes foi nos dois primeiros discos, um intitulado simplesmente Carlos Paredes (tem uma capa preta com a fotografia do mestre e um título a vermelho), e o CD intitulado "Movimento Perpétuo". No entanto, garanto-lhe que a maior parte, senão todos os discos de Carlos Paredes (exceptuando o feito com Victorino d'Almeida, em improvisações que não eram o seu forte) são admiráveis. Este país perdeu um génio quando ele deixou de poder tocar. Um génio.

Muito obrigada pelas suas preciosas informações.
Vou procurar melhor, na Fnac. Gosto muito do som da guitarra portuguesa, quer a solo quer acompanhando os fados de Lisboa ou de Coímbra. Mas, destes últimos, já tenho muitos.
Ana Maria

Caro amigo,

Não é "...haverão ainda mais...", ams sim "haverá ainda mais."

Cumprimentos

Caro amigo,

Não é "...haverão ainda mais...", mas sim "haverá ainda mais."

Cumprimentos

A concordância é feita com "os guitarristas", por isso "haverão" e não "haverá", não concorda?

Não, porque o verbo haver não tem, em circunstância alguma, formas plurais.

Cumprimentos

Obrigado!

Eles HÃO-de aprender! Nós havemos de aprender.
Isto é singular embora não pareça.

Caro forense,

Nós hemos (ou havemos)/ vós heis (ou haveis)/ eles hão

Estas parecem-me formas plurais do verbo haver. Não seria sua intenção escrever que o verbo "haver", quando utilizado no sentido de existir, não admite formas plurais?

Saudações gramaticais,

Luís G.

Pois é. Quem sabe, sabe. A gramática do sr
Gramático tem algumas inexactidões.
De facto o verbo haver, quando significa existir, não admite plurais. Por conseguinte: "haverá outras pessoas que mereciam ser mencionadas" e não: "haverão..."