Qualquer discoteca que se preze (fnac, etc.) terá seguramente as sonatas de Xavier Baptista (a única gravação existente) e as de Seixas (a melhor gravação que se fez de música deste autor, se bem que as 12 Sonatas que a Philips editou, com a interpretação de Rui Paiva, no mesmo cravo - o Antunes de 1758 - também seja excepcional, e as duas gravações de José Luís Uriol não sejam más de todo).
Quanto às sonatas de Lodovico Giustini, já não é bem assim... o exemplar que eu tenho foi-me oferecido pela própria cravista e pelo seu marido (Prof. Doutor Gerhard Doderer). A única forma de o comprar será pelo site da Numérica, já que nunca o encontrei em nenhuma discoteca.
É verdade, Cremilde Rosado Fernandes é a nossa mais extraordinária cravista, não é como a Ana Mafalda Castro, que devia ter vergonha de tocar como toca, enganar-se escandalosamente por não preparar os concertos, dar fífias a torto e a direito... mas como tem os amiguinhos todos a mandar e um maridinho muito importante dão-lhe concertos na mesma. Que belo país...
As pessoas têm todo o direito de pensarem o que quer que seja dos outros. Tem também o direito de se exprirem da maneira que melhor entenderem. Mas devem ter um mínimo de dignidade. E quando se exprimem como você se exprime, independentemente da razão que tenha ou não, devem dar a cara, neste caso o nome. Ser cobarde é duma falta de carácter enorme. Fica sem crédito tudo o que diz.
Toda a razão, caro Virgílio Marques, concordo inteiramente. Mas quem é que o tal «eu» julga que é?? Pela minha parte, concordo inteiramente com ele, no que concerne às duas cravistas, gosto muito mais de ouvir tocar a Cremilde do que a Mafalda Castro (em termos de relacionamento pessoal, gosto muito das duas, mas não confundamos...), mas não seria capaz de fazer acusações e juízos de valor de carácter tão pejorativo por detrás de um "nick-name".
