O Teatro Nacional de São Carlos levou a ópera "La Bohème" à Figueira da Foz. Uma produção de qualidade, que ficou marcada pelo sucesso de bilheteira e a chegada dos mais altos representantes do Governo, incluindo o primeiro-ministro e a ministra da Cultura, ao início do terceiro acto, que é como quem diz, a meio da legislatura lírica.
Faz lembrar a história do "senhor" da Madeira que quis condecorar uma orquestra ida do "contenente" mas não estava para ouvir o concerto. Entra com a sua comitiva pela sala dentro no meio de um andamento, sobe ao palco. A orquestra pára. A condecoração é entregue ao maestro. O senhor e a comitiva abandonam a sala e a orquestra continua.
São gestos lamentáveis dos senhores do dinheiro que se aproveitam dos artistas quando lhes convém e depois têm atitudes reveladoras do maior desprezo pela arte. São chocantes atitudes destas.
Oi Virgilio!!
Sempre a considerar vc meu i`mão!
Tou gostando da sua coisa aqui no forum, cara!!
É uma vergonha isso do poder na cultura. Se fizessem como eu e tivessem poder noutro sitio era melhor.
Esses caras não percebem que a vida não é ficção. De ficção eu entendo, não é verdade Virgílio? Ficção, filmes, garotas. E vc, meu amigo Virgilão, não me esqueço dos seus conselhos.