Não é que eu ache muito importante pronunciar correctamente os nomes estrangeiros. Pode-se perfeitamente aportuguesar sem que isso me choque. Mas há coisas que dizem outras. A menina que leu o noticiário das 8 h da A2, disse que a Orquestra do Norte com os cantores... tocava hoje a obra ( não percebi) de DVORAK ( Devoráque). Um compositor tão sobejamente falado - comemora-se este ano o centenário da sua morte - e alguém que lê os noticiários da A2 parece nunca ter ouvido falar dele. Deve ser desconhecido para a senhora. Que pena! Se ao menos conhecesse a obra! Oxalá!Oxalá!

Se ouvisse os checos a dizer Dvorjak certamente também lhes chamaria nomes. Dvoriak, com um subtil acento no i, a forma mais próxima, mas que varia dentro do país, os moravos dizem de uma maneira, os boémios de outra. Um eslovaco não pronuncia correctamente o r com um acento circunflexo ao contrário. É a letra que distingue um checo de outros eslavos.
De modo que Devoráque está bem mais próximo do original que o Devorejake que se diz para aí!

O ridículo mata, ao quadrado mata duplamente.

pois. deixe lá isso.

Caro Amigo, veja este Site : http://www.math.nyu.edu/~wendlc/pronunciation/thebiglist.html#Czech e experimente ouvir a tradução correcta do Antonín Dvorák e perceba de uma vez por todas que Dvorák pronuncia-se "dvor-zhahk"

Esses acontecimetos, volta não volta, acontecem (na A2 e nas outras rádios). Claro que o facto de estarmos na A2 os torna mais insólitos...

Mas o que acho admirável em tudo isto é que ainda não me é claro (selô-á para alguém?) o que é (ou o que deve ser) a informação na A2.

Vejamos: não há uma 'agenda cultural'? (actualmente preparada pela jornalista Elsa Ferreira)

Porque é que a 'agenda cultural' não têm edição ao Domingo (um dos dias fortes para quem trabalha poder assistir a espectáculos)?

Porque teimam em misturar notícias (ditas culturais) pelos noticiários? Qual a lógica na edição dos espaços informativos na A2?

Será que as rubricas (programas) se fazem só para agradar aos seus autores, não possuindo, portanto, utilidade prática para os ouvintes...ou será que não deverá haver uma ideia una e norteadora de tudo isto por forma a procurar sempre alguma utilidade (para os ouvintes)?

Quem lê as notícias na A2 escolhe se lhe apetecer umas pequenas noticias 'culturais' a seu gosto? E quantas deve escolher? Uma, duas, três...as que quiser?

A 'agenda cultural' elaborada diariamente! não é exaustiva? (é necessário conpletemtá-la nos noticiários!)...então para que servea 'agenda cultural'? Há desorganização/dificuldade na gestão da informação?...então porque colocam no ar uma (prestensa) 'agenda cultural' todos os dias?

...agora...confesso, .-) ...estou um pouco confuso...
são muitas perguntas para as quais não encontro respostas claras...

Insólito, insólito era os acontecimentos não acontecerem...

Não poderá existir um pouco mais de imaginação? Esta última intervenção deveria pagar direitos de autor.
La Palisse